ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS E DAS PESSOAS DESCONFIADAS

Detesto lidar com pessoas que fazem a linha "desconfio até da sombra". Gente besta esse povo! Não percebem que não podem controlar tudo, que não detém o poder de tudo, mas opa como esse povo insiste em manter tudo sobre controle. Pessoas assim vivem agarrados em sua existência, segurando a vida bem firme, acreditando que assim conseguem dominar seus caminhos. Fazer escolhas sim, tentar controlar o universo, pufff que ego hã?

Fora isso, ando bem com o pé nas duas canoas, e Freud disse que se continuar assim vou sair molhada, o que é bem verdade. Mas que faço eu? Por enquanto faço nada não...

Não estou em condições de escolher nada, não quero escolher nada, quero bem deixar as coisas correrem, não quero agir, não quero decidir. Deixar um pouco a vida se encarregar das coisas, né?

No mais, meu nome é M. sobrenome diversão, seja ela qual for, to dentro. Quero momentos que me façam sorrir, quero coisas que me aqueçam o coração.

Lá estava ele naquele frio, sorriso de lado, falante e educado, alguns minutos apenas, dois cigarros e bastou: lá vai M. sorrindo para consulta com Freud.

Nunca tive tanta necessidade de ser feliz como agora, nunca busquei tanto prazer nas coisas e nunca fui tão grata por ter senso de humor e um otimismo absurdo. Essa coisas me salvaram de enlouquecer ou...

Enlouqueci e não percebi.