Dia de jogo,estamos na Copa do Mundo. Voltei super cedo para casa, aliás bela maneira de se começar a semana: segundona curta, sem trânsito, Brasil nas quartas e House na TV. Momentos bons, e eu agora quero mais é aproveitar. Viver na inconstância complica, mas não é impossível.
No trabalho uma grande lição a cada dia, fazendo diferente e podendo respirar aliviada.Consigo ser grata dessa vez e sinto que não estou mais parada, agora efetivamente estou me movendo. Estranho, dá um medo danado desapegar de velhas maneiras, de velhos conceitos. Mas quero viver e não passar a vida resmungando..."com a boca escancarada, cheia de dentes..."
Citando Raul porque hoje assisti a um documentário pelos 20 anos de sua morte.
Raul Seixas marcou definitivamente uma grande fase em minha vida; dos 16 aos 19; cheia de descobertas, incertezas, acompanhada de meu fiel-escudeiro-namorado Z., que apesar de já ser um "maluco beleza", conheceu o verdadeiro sentido da loucura ao meu lado. Eu era uma menina muito difícil, instável, passional, e apesar dos mortos e feridos, curtimos bons momentos juntos. Daqueles memoráveis, para se colocar na Biografia e contar para os netos.
São incontáveis e impublicáveis, mas posso garantir que são muito, mas muito engraçadas.
Quem sabe em outro momento...
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