Lá fora céu escuro, chovendo e ventando muito. O quarto está sombrio, eu sozinha, precisando muito dormir, mas não consigo.
Estar sozinha não é a minha primeira opção, nem a segunda ou terceira. A questão é que não existe opção, e mergulhada na falta, descubro que no fundo sempre terei que lidar comigo. Assim, assim sem anestesia, sem alguém para afastar meus pensamentos estranhos, ninguém para fazer com esse frio na barriga desapareça.
Sou eu aqui e minha mente assustadoramente honesta, me dizendo coisas que eu não quero ouvir.
Nem a tempestade lá fora é capaz de abafar o som dos meus pensamentos.
Que posso fazer se não me deixar levar por essas verdades e observar a chuva?
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