quarta-feira, 4 de maio de 2011

O QUE O RÁDIO NÃO TOCA...

O ano era 1985 e eu tinha cinco anos, estava quase sendo arrastada pela febre dos "Menudos", quando vi pela primeira vez um videoclip do Kiss, "Detroit Rock City" e pirei. Continuo achando um Kiss uma banda do caralho e  serei eternamente grata a eles por me salvarem das boy bands. Assim, a música entrou na minha vida, depois do Kiss, veio Ramones, para mim a melhor banda do mundo, eu queria ser Joey Ramone, eu queria tatuar "Poison Heart" no peito (coisa que não fiz). Nessa época eu devia ter uns 8 ou 9 anos, era estranha e rolava um bulling fodido na escola, mas eu tinha a música. Não me lembro exatamente quando, mas foi meu irmão mais velho quem me mostrou a saudosa 89 FM - A Rádio Rock e assim nós que dividimos o mesmo quarto a vida toda, passávamos horas ouvindo rock em um rádio-relógio. Assim conheci Ozzy, Alice Cooper, Aerosmith, Guns (que tinha o até hoje fodástico Slash). Adolescente conheci Legião Urbana, letras sofridas, depres, mas essenciais para a fase. Com um pirei com Raul Seixas e por tabela conheci Marcelo Nova. Novamente por um namorado conheci Iron Maiden, imbatível. Hoje estou numa fase de Elvis e Johnny Cash, esse último um vício...
Minha vida sempre teve trilha sonora, sempre fui motivada por música e nos momentos mais sombrios e solitários, lá estava a minha Santíssima Trindade da Música: Ramones, Iron e Kiss. Amém! 

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